domingo, 7 de junho de 2009

ANJOS E DEMÔNIOS

Esse sábado, fui ao cinema e amei esse filme! Adorei!! Pra falar a verdade, esse sábado, foi muito divertido.Trabalhei pela manhã,fui almoçar no Pereira Café ( Adoro!!!!) depois fui ao cinema assistir Anjos e Demônios, voltei pra casa e a noite fui ao aniversário de Júnior.Dei tanta risada com Roberta que até agora lembro de todas as besteiras que falamos durante a noite...Falamos tanta besteira que não dançamos nada, mas, foi ótimo!

Obs: Júnior, é irmão de Naiara, Kise, lá de Itabuna. Roberta, é outra amiga do interior.


Um pouco do filme pra vocês:

Anjos e Demônio é uma adaptação do livro de Dan Brown, mesmo autor de Código Da Vinci, que escreveu esse livro antes do polêmico Da Vinci. Nessa nova aventura, Robert Langdon é chamado pelo Vaticano para ajudá-los a resolver um enigma. O Papa acaba de morrer e bem antes da reunião do Conclave, onde será decidido quem será o novo Papa, os quatro cardeais favoritos ao posto são sequestrados possivelmente por uma irmandade secreta secular chamada Illuminati. Eles não só ameaçam matar os cardeais como também colocaram uma bomba sob a cidade do Vaticano que deve explodir em algumas horas.

Para salvar os cardeais e evitar a morte de milhares de de pessoas, Lagdon vai contar com a ajuda da cientista Vittoria Vetra para percorrer séculos de história da organização secreta que se diz responsável por iluminação pela ciência.
Esse filme poderia ser facilmente chamado em Hollywood de “A Redenção de Ron Howard“. O diretor conseguiu reverter a péssima publicidade na direção de Código Da Vinci com um filme superior em todos os sentidos. Desde a qualidade gráfica, até a forma de contar a história, a agilidade, precisão, direção dos atores, etc. Tudo correndo perfeitamente em sincronia, mostrando bastante requinte e bom gosto do ruivo que agora cai nas graças do público de Dan Brown. Tom Hanks é um ator sem igual e isso fica visível pela enésima vez na pele de Lagdon. Obi-Wan Ewan McGregor é um ator espetacular que mais uma vez demonstrou seu valor. Quase roubou a cena de Hanks com sua interpretação do “carmelengo”. Parabéns para dois ótimos atores que nunca recebem os devidos créditos mas para mim sempre roubam a cena com seus papeis coadjuvantes: Stellan Skarsgård como Comandante Richter e Armin Mueller-Stahl como Cardeal Strauss. Simplesmente impecáveis. Claro que deixei por último a Ultimate MILF e relativamente novata em Hollywood Ayelet Zurer no papel de Vittoria Vetra. Mulher babantemente linda, inteligente e cheia de iniciativa. Apaixonei!
Fizeram mágica os roteiristas David Koepp e Akiva Goldsman, que conseguiram fazer uma adaptação não totalmente fiel, mas muito bem amarrada e completamente emocionante em vários sentidos. Se eu tivesse que destacar a única coisa que tiraria meio-ponto na crítica seria um pouco de ação desnecessária em momentos e o excesso de corridas de carro me deixaram até meio enjoado de vaijar de carro. Além é claro da grande licença poética que tiraram na parte científica da história. O tal Colisor de Hadrons levaria meses só para “esquentar os motores” e muito mais ainda para conseguir velocidade suficiente de forma a produzir algum resultado empírico, que dirá anti-matéria. E isso recai sobre as fragilidades do roteiro, mas foi maravilhosamente bem escrito mesmo assim. A história realmente toma ares de Robert Langdon, mas com uma abordagem tanto mais dinâmica quanto mais sutil. Outro aspecto importante a ressaltar e que me agradou também no primeiro filme, foi a mais que sublime trilha sonora de Hans Zimmer, que dificilmente erra a mão. Novamente em cheio e melhor dirigida ainda.


Em relação a polêmica religiosa. Não tem tanta polêmica religiosa assim. Fora algumas alfinetadas históricas aqui e ali, não vejo porque a Igreja deveria ficar nervosa com o filme. Ele apesar de ser contundentemente sincero em momentos, falando que os homens são falhos e que até mesmo padres são homens - coisa que não é ofensiva - mostrou muito o lado profissional, devotado e pró-ativo da Igreja Católica como sendo um mecanismo de ajuda as pessoas, de apoio, de conforto. Até Robert Langdon em seu ateísmo reverencia a fé e sua importância em diversos momentos do filme. Ao meu ver isso teve mais cara de golpe publicitário, pois vi mais uma boa imagem da Igreja do que denegrindo seu visual. No máximo um radical religioso aqui, um padre fumando um cigarrinho alí, mas nada que seja de perto tão ofensivo quanto o que vemos nos noticiários sobre padres católicos ultimamente, concordam?

No mais, Anjos e Demônios é uma viagem por 400 anos de arte, história e catolicismo com muita ação, suspense e até efeitos especiais memoráveis. Uma trama inteligente e bem desenvolvida que com certeza faz não só as pazes com a Igreja de certa forma, mas também de Ron Howard com os fãs de Dan Brown. Vale a pena conferir e é a melhor pedida desse fim de semana, se já tiver visto Star Trek, claro.

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