Sinceramente! Sou uma pessoa muito feliz! Tenho uma vida "tranquila", família, muitos irmãos, amigos , um lar, trabalho e até um amor pra cuidar...
Tenho Deus e ele cuida de mim com um carinho que nem mereço, tenho a mãe mais fofa, solidária e amiga. Que mais uma pessoa poderia esperar da vida???
As vezes vivo esse dilema da porta! Quero abrir e tenho medo do que posso encontrar, sei que as vezes o medo se faz importante. Não gostaria de ser uma pessoa totalmente destemida! Gosto de ser assim como sou, embora goste também de conhecer e testar meus limites... E como tudo na vida que é novo, me causa um friozinho na barriga e me faz refletir sobre a abertura da porta.
Esse ano de 2009 foi o único que não fiz grandes expectativas. Sou muito disciplinada e normalmente traço metas e objetivos para o próximo ano e esse ano fiquei balançada pelas tentações do verão de Salvador. Desde sempre dediquei minha vida aos estudos e minha família, sempre fui soldado de mim mesma, mas esse ano estou tentando abrir uma nova porta. Quero conhecer e viver coisas que ainda não fiz e ao mesmo tempo que quero fazer essas coisas alimento uma dúvida gigantesca dentro do meu peito. Como viver de aventura e deixar minha cabeça em paz? Como vou ir pra festa todo final de semana se nunca fiz isso? Como vou fazer no domingo visto que esse é o dia de ir a igreja?? Vou ficar como minhas amigas esperando o final de semana como se ele fosse a melhor coisa do mundo??? Será que vou suportar passar o final de semana fazendo coisas "improdutivas"? Será??? Será que vou ficar comparando o preço das festas com o preço dos livros??São tantas dúvidas.... Não sei direito o que vou fazer...
Eu quero conhecer o outro lado da vida! Quero saber como é passar a noite em alguma festa com minhas amigas! Mas, não quero ser igual a todo mundo! Gosto dos detalhes que formam minha personalidade. Será que tenho medo de cair na "gandaia" e gostar??Risos!
Coisas de uma mente que está de férias e vive da futilidade do momento.
Música de Lenine.
Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
A vida não pára...
Enquanto o tempo
Acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora
Vou na valsa
A vida é tão rara...
Enquanto todo mundo
Espera a cura do mal
E a loucura finge
Que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência...
O mundo vai girando
Cada vez mais veloz
A gente espera do mundo
E o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência...
Será que é tempo
Que lhe falta prá perceber?
Será que temos esse tempo
Prá perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara...
Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não pára
A vida não pára não...
A vida não pára!...
A vida é tão rara!...
Beijos pra mim e se alguém chegar até aqui beijos pra você (Alguém) também!
Ritinha
